Recentemente, li um tweet mais ou menos assim: “Já que estou no inferno, quero ser VIP”. No primeiro momento, ri. No segundo, pensei: será que é uma nova forma de dizer “tá ruim, mas tá bom”? Acredito que não…
Percebo na frase a coragem de aproveitar o momento da melhor forma possível, ou seja, ter a crença que as coisas podem mudar. Talvez, até para melhor. Adaptando-se e, não, deixando a vida levar. Convicção que, mesmo quando o poder de decisão está fora de alcance, possamos investir na esperança de dias melhores.
O interessante do tweet é o conceito de flexibilidade e o contexto de tomada de decisão entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer, sugerindo a adaptação ativa / positiva e a possibilidade de transformar conflitos em novas saídas, sem entrar em surto.
Então, vamos esquecer esse clichê brasileiro de “deixa a vida me levar, vida leva eu” e desenvolver a resiliência diária, transformando o ambiente em novas possibilidades mais favoráveis que as anteriores?
Se o caminho apresentado não é o melhor, entre nos atalhos! “Pois pra quem já perdeu o que tinha quando decide partir, já venceu”.
E já que estou no inferno, por que não ser VIP?
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